Compreender a fase nutricional após a cirurgia bariátrica e como garantir uma dieta balanceada em todos os momentos pode ajudar a ter um impacto positivo neste procedimento que vem acontecendo mais vezes aqui no Brasil. Compreender e seguir as fases da dieta na cirurgia bariátrica é fundamental para uma pronta recuperação.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), em 2016, foram realizadas mais de 100 mil operações desse tipo no país.
Uma situação importante em relação ao processo de emagrecimento após a cirurgia bariátrica é o acompanhamento de médicos, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais de saúde. Além disso, esta é uma fase de mudanças no corpo e no cotidiano, sendo necessário o apoio da família e dos amigos.
Agora, entenda as fases do pós-operatório da cirurgia bariátrica, divididas em cinco dietas específicas, uma em cada etapa da recuperação.
O objetivo principal desta etapa é a hidratação e readaptação do trato digestivo e do trato de absorção após a operação, que apresenta grande sensibilidade nesse momento. Considerada uma dieta de baixa caloria – 500 kcal / dia em média – uma dieta de fluxo claro tem pouco ou nenhum resíduo de alimento para manter o repouso do intestino.
Diante deste momento, é recomendada uma dieta de 3 a 10 dias que contenha sucos filtrados (evite frutas ácidas), alguns chás, água de coco e alguns vegetais sem gordura e caldos que são filtrados após o cozimento.
É importante que se tenha um consumo de 20 a 50 ml desses líquidos em intervalos de 20 a 30 minutos.
Após o período de readaptação do trato digestivo, você pode começar a introduzir alimentos cremosos em sua dieta, mas ainda líquidos. Desta forma, pode-se garantir um consumo ligeiramente maior de calorias sem afetar o processo de emagrecimento e a recuperação da cirurgia para emagrecer.
Em uma dieta totalmente líquida, ainda é necessário liquefazer e filtrar os alimentos, devendo ser dada prioridade à suplementação proteica. Nesta fase, o leite, o iogurte e a sopa são adicionados ao liquidificador. Gelatina também é permitida. De acordo com recomendações médicas ou nutricionais, essa dieta deve durar de cinco a dez dias.
É nesta etapa que voltamos a mastigar e alimentos mais pastosos começam a ser incorporados às refeições. Os pacientes que estão na fase da dieta pastosa podem consumir purês, papa de arroz, polenta, legumes esmagados como abóbora, beterraba, caldo de feijão, carnes magras desfiadas e ovo mole, mexido ou em forma de omelete.
Esta fase da dieta tem uma duração maior que a anterior e é recomendado que dure pelo período de 20 a 30 dias. Neste momento, os alimentos ricos em proteínas devem ser priorizados (em média 75g/dia). Apesar de ter um volume maior, ela ainda proporciona certo repouso digestivo, devendo ser oferecida para ser mastigada com pouco esforço.
Como a penúltima etapa do processo de readaptação, a Dieta Branda serve como uma preparação para a inserção de uma dieta normal.
Aqui o processo de mastigação já está restabelecido, mas o cuidado com os alimentos ainda é necessário. Eles devem ser bem cozidos para facilitar a mastigação e, por isso, são recomendados arroz e legumes bem cozidos, sopas, carnes magras macias ou desfiadas e frutas sem casca ou bagaço.
É importante e até recomendado também que o paciente passe por um período de 20 a 30 dias nesta etapa antes de partir para a dieta normal.
Após o período de transição entre as etapas da dieta líquida, cremosa, pastosa e branda, e também da readaptação do sistema digestório, é esperado que o paciente esteja melhor adaptado para ser introduzido em uma dieta normal. Uma dieta normal vai poder fornecer mais nutrientes e calorias que são necessárias para nosso corpo.
Nesta etapa da dieta normal, alimentos que são ricos em proteínas permanecem sendo os mais indicados na alimentação, e precisam ser consumidos entre 100g e 200g por dia. Apesar dos alimentos sólidos entrarem nesta fase da dieta, é importante ter cuidado e observar que tipos de alimentos são esses e como estão sendo mastigados de forma eficiente.
Em todas essas etapas é importante que exista o acompanhamento médico e nutricional, garantindo mais qualidade e assertividade na recuperação do paciente, além de uma melhora considerável na qualidade de vida.
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